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ESG: diferencial competitivo do século XXI

Empresas que querem crescer com responsabilidade precisam alinhar inovação, sustentabilidade e impacto social real.

Empresas que querem crescer com responsabilidade precisam alinhar inovação, sustentabilidade e impacto social real.

Empresas que querem crescer com responsabilidade precisam alinhar inovação, sustentabilidade e impacto social real.

Cassiano Farani

Co-Founder YvY Capital

Capítulos

Quem está ligado no mundo corporativo conhece os impactos e benefícios do ESG (Environmental, social and corporate governance) nos negócios. A popularização da sigla entre empresários mostra a relevância que o tema vem ganhando nos últimos anos, atrelada às mudanças de comportamento e consumo.

Muito além da conscientização por parte do empresariado, a sustentabilidade se tornou um diferencial competitivo. Para continuarem relevantes — principalmente frente às novas gerações — as marcas precisam se adaptar. E neste contexto, os negócios e o meio ambiente se encontram e convergem.

Ser reconhecido por promover um impacto social positivo, preservar a natureza e compactuar com condutas de negócios ecofriendly deixou de ser tendência para ser regra. Atualmente, muito se fala em inovação, aceleração de negócios e empreendedorismo, e de nada adianta buscar metodologias, investimentos e êxito no universo corporativo sem seguir determinadas condutas. E, vale ressaltar, estes são compromissos que serão cobrados.

Como um grande incentivador de novos negócios, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) mantém uma agenda de ESG que sai do campo teórico e atua diretamente na prática. E não foi acaso, a instituição se tornou um dos três bancos do mundo que mais apoiam projetos de energia renovável, além de promover ações de reflorestamento.

Em fevereiro deste ano, o banco criou um programa com R$ 500 milhões direcionados ao financiamento para a concessão de parques e florestas. A iniciativa, liderada por Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do BNDES, tem como objetivo apoiar investimentos de governança nas áreas, contribuindo para a redução do desmatamento, preservação da fauna e flora, além do desenvolvimento econômico e turístico.

E a ação vem dando resultado. Em março, o Parque Nacional do Iguaçu – que abriga um dos atrativos naturais mais relevantes do país — foi concedido ao consórcio Novo PNI, formado pelas empresas Cataratas do Iguaçu S.A e Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A por meio de um leilão apoiado pelo BNDES.

A concessão do parque em Foz do Iguaçu prevê o investimento de R$ 3,6 bilhões por parte do grupo vencedor pelos próximos 30 anos, o que inclui melhorias no atendimento ao público, conservação da biodiversidade e desenvolvimento do turismo e das cidades em seu entorno. O BNDES sabe que o setor como um todo tem o potencial de gerar cerca de 978 mil postos de trabalho, uma forma produtiva de retribuir à sociedade o lucro obtido com um patrimônio natural. Isso é ESG.

O banco também foi um dos apoiadores para a criação do MUSA - Museu da Amazônia, que conta com 10 mil hectares de floresta nativa preservada na capital manauara e um dos principais atrativos turísticos da cidade, que além de movimentar o setor e gerar empregos, também enaltece a cultura, a história e a biodiversidade locais.

Outra conquista recente foi a adesão de mais de 10 empresas e governos parceiros ao programa Floresta Viva — projeto que engloba o BNDES e as iniciativas pública e privada para o reflorestamento dos biomas brasileiros, sob gestão de Bruno Aranha, diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental da instituição financeira.

Ser ESG se tornou um selo que comprova a responsabilidade de empresas e instituições para o desenvolvimento sustentável em todas as suas nuances. Contudo, vale lembrar que o conceito de sustentabilidade vai muito além do aplicado no mundo dos negócios. É necessário incorporar uma visão ampla de interesses, demandas e atuações tanto por parte dos governos quanto da sociedade.

Não se trata apenas de construir uma boa imagem perante o mercado, mas olhar o desenvolvimento econômico para além da empresa, olhando para o hoje e o amanhã. Incorporar o ESG na agenda estratégica ainda reduz prejuízos e incentiva investimentos — como é o caso do BNDES.

Para se ter uma ideia, de acordo com o Google Trends, o termo ESG atingiu, em 2021, seu nível mais alto de buscas em 16 anos. E tamanho interesse acerca do tema não se resume apenas à consciência do empresariado ou pressão por parte dos consumidores, mas também pelo movimento realizado por investidores. Não seguir uma agenda comprometida se tornou sinônimo de risco.

Seja para empresas em fase de desenvolvimento ou grandes corporações consolidadas no mercado, alinhar inovação e boas práticas é vital para sobreviver no futuro. Ainda que o Brasil esteja se movimentando em escala tímida em relação a países mais avançados em suas aplicações e desdobramentos. É a redefinição dos negócios.

E sua empresa? Como tem aplicado os conceitos de ESG na prática?

Conclusão

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