Os 8 elementos essenciais da inovação: o mapa da disrupção

Os 8 elementos essenciais da inovação: o mapa da disrupção

Os 8 elementos essenciais da inovação: o mapa da disrupção

Definir o que é disruptivo nos dias atuais vem se tornando cada vez mais difícil, uma vez que a inovação em si é algo efêmero, vista a velocidade em que as transformações acontecem. Contudo, nessa longa estrada que muitos já percorreram, foi possível traçar um mapa.

Em 2015, a McKinsey & Company (sim, eles novamente) enumerou oito elementos essenciais para as empresas inovarem. A lista — desenvolvida por Nathan Marston, Erik Roth e Marc de Jong — foi publicada na revista McKinsey Quarterly, com base em dezenas de projetos globais.

O artigo abrange fundamentos que levam em consideração elementos estratégicos e organizacionais que separam negócios inovadores do restante do mercado. O joio do trigo. Os adultos das crianças. São fatores que constroem uma linha abstrata, mas muito palpável ao mesmo tempo.

Como é sabido, inovar pode ser lancinante para algumas empresas. Principalmente para aquelas já estabelecidas, presas no primeiro H dos Três Horizontes da Inovação. Sair deste espaço é desconfortável para empreendedores com mindset de executores. Porém, todos temos uma face inovadora adormecida. E com o estímulo certo, é possível despertá-la.

A cultura da disrupção é uma construção conjunta, frutos de esforços coletivos e individuais que confabulam na mesma língua. Juntos, os elos da cadeia formam um organismo pulsante, um sistema operacional assertivo de onde emergem boas ideias a partir de uma empresa com propósito de valor bem orientado.

Em tempos dominados pela velocidade digital, como ganhou muito mais relevância do que o que. Se pensarmos em escala, soluções disruptivas nascem todos os dias, mas sempre há um meio de romper com o que foi criado com um toque a mais de vanguarda. Entretanto, o timing pode ser algoz ou aliado. Algumas soluções levam tempo para serem absorvidas e compreendidas. O job to be done precisa estar uníssono com o mercado.

Sem mais delongas, vamos aos elementos:

1- Almeje: toda meta precisa de um objetivo como pontapé inicial e este precisa ser o foco do time. Ao contrário do que parece, inovação não é responsabilidade de uma “parcela” da empresa.

2- Escolha: todo negócio nasce de insights. Toda proposta demanda lapidação para fazer sentido dentro do contexto da sua empresa. Permita-se se abrir para ideias combinadas e isoladas.

3- Descubra: um elemento fundamental no processo de construção da inovação. Aqui, podemos citar alguns temas que já dissertei a respeito, como parcerias com outros players (alô, inovação aberta), acompanhamento de tendências e job to be done com os clientes.

4- Evolua: não existe inovação sem evolução. Se reinventar constantemente é uma premissa básica da disrupção, mesmo que seja em pequenos processos de aprimoramento de algo que já existe.

5- Acelere: procedimentos internos podem retardar a evolução dos negócios. A autossabotagem é comum no mundo empresarial, logo, entenda que antecipar tendências, dores e soluções é vital para chegar na frente. Mas não se engane, algumas etapas não podem e nem devem ser puladas.

6- Escale: entenda quais nichos sua empresa quer atingir e qual o alcance dos recursos disponíveis. De nada adianta dar muitos tiros e acertar poucos alvos. Assertividade do core business é estratégico para avaliar riscos e desenvolver soluções.

7- Amplie: uma andorinha não faz verão, então, firme parcerias. Unicórnio nenhum ganhou esse status sozinha. Inovar de forma colaborativa é um atalho que vale a pena pegar. Como a própria McKinsey diz, “inovação requer colaboradores externos”.

8- Mobilize: como você inspira seus colaboradores? Existe a motivação necessária para mobilizar pessoas em prol do mesmo objetivo? Seu negócio estimula, incentiva e recompensa os esforços do time que faz acontecer?

Quais os verbos sua empresa precisa dinamizar?

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